Pôster na parede

Desde a adolescência, uma das minhas maiores diversões era colar pôsteres na parede. Sempre fui fã de filmes como “De volta para o futuro", "Star Wars”, revistas em quadrinhos dos “X-men", do "Batman", do "Lanterna Verde"; fora os desenhos animados: "Thundercats", "Liga da Justiça" e outros da Warner Bros. De música? “Pearl Jam", "Soundgarden", "Alice in Chains", "Nirvana", "Stone Temple Pilots", entre outras, faziam minha cabeça e atiçava minha vontade de ter alguma referência sobre elas estampando minha parede.

Por sempre colecionar revistas e gibis, colava todos os pôsteres que vinham nelas na parede. Dos quadrinhos que não tinham pôster, eu comprava um exemplar a mais e destacava a página dupla para que servisse como um. Do que eu mais gostava era um do “The Flash”, que era apenas o símbolo do raio igual ao do uniforme dele.

Até hoje, quando estou caminhando pelos shoppings e encontro aqueles quiosques com vários quadros, fico ali “viajando”, desejando realizar um sonho, ter o pôster do “ De volta para o Futuro”.

Mas colecionar pôsteres não é somente colar papel na parede, existe uma série de formas de adequá-los à decoração da casa. A gente tem uma matéria fresquinha sobre o assunto para subir neste final de semana. Quer ver com antecedência? Clique aqui. Ficou ótima. Agora, quer saber onde encontrar algumas boas opções para comprar? Confira as minhas sugestões abaixo da http://www.allposters.com.br/.


Flash Logo
R$ 36
Pearl Jam - Live On Two Legs
R$ 45




Sou Daniel Yoshizawa, estagiário de arte e design do Portal Descoração. Gostaria de saber sobre seus pôsteres: de qual você mais gostava e qual sempre quis ter? Meu e-mail é danielyoshizawa@editoraonline.com.br

Era uma vez algumas crianças...

O dia das crianças está chegando e, como é uma data cheia de lembranças, decidi deixar um pouco a decoração de lado e reviver o lado criança que existe dentro de nós. Afinal, quem nunca ganhou um presente neste dia – que é um dos mais esperados no ano?


Em uma rápida pesquisa aqui na redação, fiz duas perguntas aos meus colegas: qual era o brinquedo favorito e qual brinquedo sempre sonhou ter mas nunca conseguiu?


As perguntas são simples, sem nenhum mistério. Agora, as respostas, todas carregadas de emoção, me surpreenderam. É incrível ver que, mesmo por alguns momentos, as pessoas deixaram suas rotinas corridas e relembraram momentos da infância que estavam na memória, deixando aflorar aquela pessoa pequenina que existe dentro de cada um.


Os brinquedos prediletos vão desde os famosos ursinhos de pelúcia até os clássicos bonequinhos inspirados em séries de televisão. Prepare-se, pois, a partir de agora, você lerá todos os relatos.


Adriana Fricelli, repórter da revista Casa & Decoração, disse que seu brinquedo favorito era um ursinho de pelúcia. “O brinquedo que eu mais gostava era um ursinho carinhoso de pelúcia, azul, de olho baixo, um tanto encardido e surrado. Ai, fiquei com saudade do bichinho, me acompanhou por muuuuitos anos”, disse a nostálgica Adriana.


Renacha Batista, redatora do Portal, adorava uma pequena bicicleta. “O que eu mais gostava era a minha bicicletinha Caloi Ceci. Eu era até conhecida no bairro por 'menina da bicicleta'. Eu rodava com ela pra todo lado e até apostava corridas. Infância boa e saudável no interior do Brasil”, disse Renacha, que veio do interior do Tocantins para viver entre nós, aqui, na megalópole São Paulo.
Romulo Osthues, subeditor da revista Casa & Decoração e do Portal Decoração, tinha como objetivo criar cenários para seus queridos bonequinhos. “Adorava brincar com os meus bonecos por toda a casa. O quintal era o território de exploração da floresta; as palmeiras de minha mãe eram as 'árvores altas' onde os bonecos construíam suas casas no topo; as plantas chamadas 'alfinete' e 'renda' davam o alimento para eles”, ele conta. Sábado e domingo eram os dias de folga dos personagens e eles iam todos para um clube improvisado na lavandeira. “A área de serviço era o clube onde eles passavam os fins de semana, descendo em tobogãs – uma calha que sobrou de uma das obras no telhado de casa, caindo sobre a pia onde minha mãe lavava as roupas – , mergulhando em águas cheias de espuma, resultado das caixas de sabão em pó que eu jogava dentro da água”, completou nosso subeditor, em meio a risos.
Daniel Yoshizawa, estagiário de arte do Portal Decoração, sempre foi fã das trilogias do cinema. Além disso, desenhos de super-heróis atraem a sua atenção até hoje. “Eu gostava do meu Delorean do 'De Volta para o Futuro - Parte II', o meu Batmóvel e a minha coleção de bonecos da Liga da Justiça com o lanterna verde - Hal Jordan”, disse.

Pauline Meiwald, subeditora do núcleo de segmentadas, não conseguiu escolher um brinquedo favorito. “Só um é bem difícil, heim?! Fico em dúvida entre minha única Barbie, a Malibu e a minha lousa, adorava brincar de professora ensinando minhas bonecas”, disse. Brincadeiras também marcaram algumas pessoas aqui na redação. É o caso da estagiária da revista, Gabrielle Victoriano. “Brincar de escritório e fingir ser professora era a maior curtição. Eu tinha vários aparatos de escritórios e duas lousas – uma de giz e uma de caneta. No armário, eu tinha uma caixa de giz colorido e uma de giz branco, cheques de brinquedo, carimbo, cartão... tudo. Adorava passar a tarde brincando disso”. Contou também que, desde pequena, já parecia ser uma menina bem responsável.
Cida Barros, editora do núcleo de revistas para bebês e crianças, poderia ter seguido um caminho diferente e hoje ser uma grande estilista. “O meu brinquedo predileto era a minha Suzie. Eu confeccionava milhares de roupas pra ela, com retalhos de tecidos, agulha e linha, todas horríveis, mas eu não perdia a esperança de acertar”, contou.
Os sonhos fizeram parte da infância de todos também. A imaginação quando somos crianças vai muito longe, e você poderá conferir nas histórias que vem a seguir. Mas uma coisa é certa, com alguns dos relatos, entendi o real significado daquele velho ditado que diz “sonhar não custa nada”.


Você pode achar que os brinquedos eram os objetos mais desejados, e na verdade, era o sonho de consumo da maioria, mas existe uma pessoa que gostava de um outro tipo de diversão.




Nossa editora, Naélia Forato, adorava brincadeiras um tanto quanto perigosas. “Adorava cutucar a caixa de mel que ficava no quintal pra depois correr das abelhas”, contou nossa aventureira, que completou: “gostava de assumir a direção da charrete do Seo Raimundo, que passava em casa pra nos levar à escolinha, pois me sentia a dona do cavalo. Sempre quis ter um, mas nunca tive”, disse ela, revelando o seu sonho de criança.



Já o redator Leonardo Valle, se não fosse jornalista, poderia ser médico. “Sempre quis ter um ET que você podia abrir e tirar os órgãos. O material lembrava uma gelatina. Ele devia ser bem caro, porque eu e minha irmã gêmea chegamos a propor trocar nossos dois presentes por ele, mas na época não rolou”, contou. O que nos deixa bem tranquilos, porque já constatamos que ele escreve muito bem – você pode conferir na revista Casa & Decoração – agora, medicina... não sei não!

Outra que faz parte do nosso time é a redatora Patrícia Galleto, que desejava a casa da Barbie, sonho de toda menina. “Eu sempre quis ter a casa da Barbie, mas era muito cara. Assim como suas roupinhas. Minha mãe, como não podia comprar, passou a costurar roupinhas para a minha Barbie - inclusive um vestido de casamento. O Ken eu também nunca tive”, disse Patrícia.
Matheus Steinmeier, estagiário de Casa & Decoração, disse que os bonequinhos dos Cavaleiros do Zodíaco eram o seu sonho de consumo. “O que nunca realizei foi ganhar a coleção completa das figuras de ação Cavaleiros do Zodíaco, com todos os cavaleiros e armaduras. Eu lembro que tinha alguns... e a maioria era 'piratex'”, contou ele, que ainda revelou: “o mais legal é que a minha mente infantil fantasiava que um dia eu iria ao programa 'As Portas da Esperança' e ganharia todos os bonequinhos, graças ao Homem do Baú”, disse.
Tiago Muniz, estagiário do Portal Decoração, fã de quadrinhos, tinha como brinquedo favorito a sua coleção de bonequinhos, mas até hoje o que ele deseja mesmo é uma coleção do Lego. “Eu nunca tive e até hoje quero ter aqueles Legos caríssimos que representavam o Indiana Jones ou Guerra nas Estrelas. Um amigo do meu irmão mais novo os tinha e eu ficava lá, brincando junto com eles só pra poder mexer nas pecinhas”, contou.
Vanessa Moura, redatora da revista Casa & Ambiente Bebê, desejava uma piscina de plástico. “O brinquedo que sempre quis e nunca ganhei era uma piscina. Eu morava na praia, mas vivia sonhando com a bendita piscina, aquela de plástico mesmo. Meu pai me prometia, acho que era para eu parar de encher o saco dele, pois jamais caberia no pequeno apartamento onde morávamos”, contou. Vanessa, piscina dentro de um apartamento não dá, né?!

Frustrações também fizeram parte da infância de todos, mas algumas podem se tornar marcantes, sendo impossível de esquecer.


Bárbara Souza, estagiária da revista Decoração & Estilo Festas, não consegue apagar da memória o dia em que foi enganada. “Nunca vou esquecer de um dia trágico da minha infância. Meus pais chegaram do shopping com um tio e, quando abriram o porta-malas, me deparei com o meu maior sonho de consumo da época, a casa da Barbie. Me senti como se tivesse ganhado na loteria, mas a decepção veio em seguida: era para minha prima. Acho que ainda não superei isso direito”, disse ela, não contendo as risadas.


Alguns sonhos dessas crianças foram realizados, outros, talvez ainda não. Mas lembre-se: nunca é tarde para se realizar desejos, mesmo que sejam meros brinquedos. A satisfação pessoal é um dos princípios para a felicidade.

Hoje, os pequeninos cresceram e, atualmente, são responsáveis por levar até você, nosso leitor, dicas e sugestões para a realização de muitos sonhos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Sou Thales Bormann, estagiário do Portal Decoração. Quando criança, adorava brincar com meus carrinhos de ferro, tinha uma coleção deles. Mas o que sempre quis, mesmo, era um Avião de controle remoto, para dar asas à minha imaginação. Me escreva contando qual era seu brinquedo favorito e aquele que era o seu sonho de consumo. Vou adorar conhecer um pouco da história de infância de quem nos segue dia a dia. Meu email é portaldecoracao1@editoraonline.com.br

Questão de inspiração e criatividade

Sempre que garimpo peças para uma matéria, procuro dar o preço mais acessível aos nossos leitores. Isso porque me coloco no lugar das milhares de pessoas que acham os preços de produtos indicados nas revistas e nos sites muito altos.

O problema é encontrar algo lindo, bem feito, com ótimos materiais e... barato. Às vezes, acontece, mas é algo raro. E não podemos sacrificar nenhuma das características, afinal, nunca iríamos sugerir algo feio (mas barato) ou com péssimo acabamento (mas acessível ao bolso de todos). Não, a nossa função é oferecer aos nossos usuários conteúdo de qualidade, não só no português, mas também nas sugestões de detalhes que fazem toda a diferença em uma casa.

É por isso que nos preocupamos em contar para você onde encontrar cada peça, em pesquisar os preços e até em mostrar de que é feita. O preço pode até ser salgado, mas cumprimos nossa missão de oferecer o melhor.

Agora, a segunda fase para decorar uma casa, com a ajuda do nosso site ou das nossas revistas, fica por conta de cada leitor. Nós oferecemos a melhor inspiração possível para que você possa deixar seu lar aconchegante e com tudo que tem o jeito dos moradores. Decorar é ter sensibilidade, é fazer o máximo com o mínimo, é bater perna em lojas ou navegar por horas na internet em busca do melhor, é colocar a mão na massa para ter aquele lugar em que nos sentimos seguros, onde mais gostamos de estar. Então, com inspiração em mãos (nas revistas, no netbook, no I-phone...) e muita criatividade na cabeça, é possível, sim, decorar bem sem gastar uma fortuna.

É essa mudança de pensamento que eu gostaria de dividir com todos em nosso blog... É um recado para aqueles que acreditam que não se encontra nada que seja "BBB" para dar um upgrade na decoração em sites ou revistas e que acabam perdendo o ânimo de decorar. E não se preocupem: continuarei procurando tudo de melhor (e com bons preços, quando possível) para ajudar quem quer dar um tapa no visual da casa.
  
Para você se inspirar ainda mais - e entender melhor o que
quero dizer - conheça a casa do artista plástico e designer
Rodolfo Malmesi, que a decorou inteirinha sem gastar quase
 nada, com coisas que já não tinham serventia para muita
gente, com achados dos lixos de São Paulo capital.
Clique aqui para ver a matéria completa!
Sou Renacha Batista e, como viram, entrei no Portal Decoração para ajudar a trazer a melhor informação sobre arquitetura e decoração para você. Logo mais espero incluir mais textos no blog contando sobre minha jornada no mundo da decoração. A foto que ilustra este post foi feita por Sidney Doll.

Quer fazer contato? Escreva para renacha.batista@editoraonline.com.br ou ligue (11) 3393-7866. Um enorme abraço e até logo!

Use o que você gosta

Caros amigos do esporte, olá novamente. Vocês já ouviram falar de um programa chamado “Queer Eye for the Straight Guy”? Há alguns anos ele passava no canal Sony e agora está no Fox Life (ao qual infelizmente não tenho acesso). Se você nunca assistiu, eu recomendo, pois a ideia é bem interessante.

São cinco gays especialistas em diferentes áreas (culinária, beleza, decoração, moda e cultura) que melhoram a vida de um hétero totalmente destrambelhado. Talvez eu me identifique tanto com o programa justamente por ser um hétero destrambelhado. =P

Enfim, o post não é sobre o Queer Eye, mas começo falando neles pois uma citação do Thom Filicia – o expert em décor – me chama bastante atenção. Ele conta no livro feito a partir do reality show que muitas pessoas não sabem por onde começar quando pensam em remodelar um cômodo ou escolher as cores para o quarto ou uma sala.

Então Filicia faz um exercício e começa a conversar sobre coisas que o indivíduo em questão gosta. Pode ser sobre times de futebol, modelos de automóveis, videogames, séries de TV... e de repente, sem perceber, eles estão discutindo sobre paletas de cores, texturas e outras características que podem ser aplicadas em melhorias dentro dos ambientes.

Aí nós, finalmente (vejam como o jornalista é bom, ele entrega para vocês o que realmente interessa só no quarto parágrafo), chegamos ao ponto. Se você não tem ideia do que fazer e não acha as orientações que oferecemos no Portal e nas revistas da On Line sejam a sua cara, que tal explorar na ambientação algo que realmente tenha a ver contigo? Vamos ver alguns exemplos.

Aqui nós temos um cara que curte muito a coleção de camisas de times (tem até uma do Orlando Pirates lá no meio!) e decidiu mostrar para todo mundo que passasse por aquela parte da casa. Clicando aqui, você vê uma matéria completa no Portal Decoração sobre como decorar usando coleções.

Agora um pouco de inspiração nerd. Primeiramente, essa ideia sensacional de uma parede onde um rapaz fez uma versão do Mario e do Yoshi inteirinha em adesivos e mandou ver. Tudo bem que a sala aí tá um pouquinho bagunçada, mas o nosso encanador favorito ficou muito bom. Clicando aqui, você conhece o passo a passo num fórum em inglês.

Na mesma linha gamemaníaca temos esse adesivo do Pac-Man, comercializado numa loja online brasileira e este do clássico jogo Asteroids, vendido num site americano.

E, fechando o post, vem esta ideia com capas de revistas de quadrinhos (vendida aqui). É claro que, como um fã do gênero, me dói um pouco vê-las assim, mas o resultado é muito bom e com certeza dá para imaginar algo a partir delas.

Eu sou Tiago Muniz, estagiário do Portal Decoração e estudante de jornalismo. Corintiano, de Santo André, com sangue baiano e português correndo nas veias. Tenho um coração de ouro, mas a delicadeza de uma betoneira.

Gostou do post? Não gostou? Fique à vontade para deixar um comentário aqui no post ou me escrever em portaldecoracao2@editoraonline.com.br. Um efusivo abraço!

Paredes de papel e pixel

Sempre gostei de arte, revistas em quadrinhos, desenhos animados e filmes. Trabalho com arte e diagramação na On Line Editora já há um ano e meio e levei um susto quando fui convidado para escrever no blog do Portal Decoração. Não sabia nem como começar já que meu negócio não é texto...

Mas decidi escrever um pouco sobre arte e imagem na decoração, principalmente sobre os papéis de parede que me fascinam tanto. Quando criança, por exemplo, tinha um sonho de colocar papel de parede dos meus super heróis favoritos no meu quarto – até hoje eu me amarro nessa ideia. Quando vejo nas revistas ou em alguma loja de decoração uma peça diferente, fico “viajando” nos desenhos e nas texturas formadas.

Além do papel de parede, há alguns adesivos que também me fazem “viajar”, e pensar em algum desenho que completasse o que eu vejo. Ou mesmo que, a partir do adesivo, eu pudesse criar uma outra arte e perceber o que está sendo representado no desenho, qual a mensagem e o sentimento ali exposto, em cada pixel vindo do computador. Eu disse: me fazem viajar – você notou.

Gosto de observar a criatividade do artista, esses desenhos e texturas 3D, tais como calçada, como se o ambiente estivesse deitado no chão, e texturas parecidas com piso de ônibus – daquelas placas metálicas com “X” em alto relevo, que também são vistas em instrumentos musicais e tapetes de carros.

Como ainda não consegui realizar esse desejo criança, hoje, eu faço os meus próprios desenhos e envio para uma gráfica para imprimir em um papel especial e eu adesivar o meu quarto. Fica a dica.

Sou Daniel Yoshizawa. Como viu, entrei para o Portal Decoração para ilustrá-lo. Tenho preparado algo especial para você que nos visita: em breve, você terá mais opções de planos de fundo para o Portal Decoração e nossas mídias sociais. Quer falar comigo? Escreva para danielyoshizawa@editoraonline.com.br ou ligue para (11) 3393-7862. Ah, e as fotos que ilustram este post são de divulgação.

Com quantos símbolos se faz uma casa?

Certa vez, li em um artigo o quão recorrente era a figura da casa nos desenhos de crianças e idosos. A interpretação desse fenômeno, entretanto, não era consenso entre os psicanalistas: enquanto para alguns a imagem remetia ao desejo de regresso ao ventre materno e ao arquétipo da Mãe, outros defendiam que o desenho da casa pulsava significados próprios – ele representaria o íntimo, o calmo e o refúgio.

Se a casa habita o nosso inconsciente como o símbolo do aconchego e do acolhimento, seria no mínimo insensato encará-la apenas como morada. O local no qual nos recolhemos é muito mais do que um terreno com baldrames, tijolos e que recebeu encanamento e pontos de luz. A casa é uma extensão do nosso interior, espaço que conforta o corpo cansado, guarda bem mais do que o essencial e se abre somente quando autorizado. Há, portanto, uma relação intima entre morar bem e estar bem.

Assim como a imagem da casa flutua entre o plano físico e o plano simbólico, eu também habito duas casas: uma real e outra imaginária. Minha casa real era a até pouco tempo um apartamento de 40 metros quadrados que, como todo espaço pequeno, orgulha-se de ser bastante funcional.

“Embutido” era a palavra de ordem por essas bandas, sendo seu maior representante o Compact Pocket Model 1.200, que é uma combinação de armário de cozinha, frigobar, fogão elétrico e cuba. Porém, a falta de espaço não intimida as plantas e as lembranças de viagens que moravam por lá, como uma colcha da comunidade ribeirinha de Ubatuba e uma miniatura do Caminito, o bairro de Buenos Aires.

Já minha casa imaginária é o espaço no qual pretendo viver no futuro. Ela está localizada numa vila, tem piso de madeira de demolição e uma cristaleira rústica com o antigo aparelho de jantar da minha bisavó. A sala mantém os tijolos à mostra e a cozinha é decorada com azulejos portugueses azuis. Uma porta nos fundos leva ao quintal, que possui horta de temperos, banco de madeira para as noites de viola e jardim.

Seu tamanho, entretanto, ainda é pequeno: cabe nas margens de um desenho. Mas como todo desenho, ela definitivamente representa muito mais do que aparenta.

Sou Leonardo Valle, o novo repórter da revista Casa & Decoração. Acabei de voltar de Bauru, interior de São Paulo, para me reajeitar na capital, cidade onde nasci. Estou à procura de um novo lugar, talvez não minha casa imaginária, mas um apê onde bem-estar e felicidade não sejam nada compactos. A foto desta sala com divã é de Sidney Doll. Escreva-me: portaldecoracao@editoraonline.com.br

Vamos dar uma espiadinha?

Depois que uma edição da revista Casa & Decoração vai para a gráfica, começa a ansiedade de nossa equipe pelo retorno dela. Queremos que ela volte logo, logo. Materializada com aquele cheirinho gostoso de tinta fresca, com páginas grudadinhas, sem uma digital sequer. Ela vem lacrada, com o “shrink” (como chamamos o filme plástico que protege as publicações nas bancas) pronto para ser aberto, para ser despida como uma edição fresquinha merece.
Você não tem ideia do alvoroço que causa a chegada de uma edição vinda da gráfica: todo mundo para o que está fazendo só para folhear, ver se a impressão não teve problemas, se as cores estão impecáveis, sentir os relevos do “verniz reserva” (mais uma do jargão de quem vive de fazer revista como nós – é a característica e famosa textura das capas de Casa & Decoração) passeando os dedos pela ilustração, vibrando por cada página virada.
Mas o melhor mesmo é ver a revista brilhando assim que ela chega às bancas, no primeiro dia de cada mês. Passear pela cidade – eu moro em São Paulo – e descobrir que estamos fazendo sucesso, que os jornaleiros nos colocam em destaque nas mesas, nas vitrines e até comentam sobre o quanto a revista tem saído. Abro aquele sorrisão, louco para voltar para a redação e contar os fuxicos para a equipe.
Conto, também, o resultado das minhas, digamos, “espiadas”. Explico: fico observando como os visitantes de uma banca ou livraria reagem a uma rápida folheada em nossa revista. Presto atenção se é pela primeira ou pela última página que a degustação começa, se alguma página chama mais atenção que outra, se há algum comentário com a pessoa ao lado sobre a revista; enfim, fico à espreita, atento a cada detalhe de como começa um namoro entre nossa publicação e o leitor. Ou seja, você pode ter sido observado por mim alguma vez que paquerou, tocou e – viva! – levou uma de nossas edições para casa. E foi minha razão de comemorar.
Por falar em comemoração, e não é que iremos comemorar mais um aninho de sucesso da Casa & Decoração? Em setembro, você poderá conferir em uma edição superespecial ideias para fazer de sua casa um lugar bem exclusivo. Posso falar com propriedade porque acabamos de fazê-la! A edição de terceiro aniversário está incrível, mais bela que nunca e cheia de surpresas. S-U-R-P-R-E-S-A-S, mesmo, soletradinhas assim. Ficou curiosa? Vai ter de esperar só mais alguns dias. Contaremos os minutos para comemorar lado a lado.
Da próxima vez que eu passar por você mais uma vez, prometo dizer “olá” e convidá-la para tomar um cafezinho e papear sobre arquitetura, decoração, revistas e... sobre a vida.
Eu me chamo Orgulho Demais, com um apelido de infância que é Romulo Osthues. Sou subeditor da Casa & Decoração e do Portal Decoração, por isso tantos elogios não só para quem faz nossa ferramenta virtual como também para os que fazem o tradicional papel couché servir de suporte para nossas ideias de bem-estar. As capas que selecionei para ilustrar o post foram das edições dos aniversários anteriores, feitas pelo talentoso – e exclusivo – fotógrafo Sidney Doll

Singela confissão

Vou começar este texto fazendo uma confissão. É isso mesmo que você leu, tipo aquelas que são feitas aos padres, sabe? Então prepare-se, lá vai: eu tenho inveja branda de algumas pessoas. Ah, não posso acreditar, como existem pessoas tão criativas neste mundo!? Se eu tivesse, sei lá, 1% da criatividade delas, eu seria alguém mais realizado, com certeza.

Bom, feita essa confissão que estava engasgada, vou explicar o motivo que me levou a isso.

Todos os dias, ao chegar aqui na redação, abro meu email e me deparo com algumas newsletters (aqueles emails que trazem os destaques diários de alguns sites, portais, blogs). Quando eu começo a ler e, principalmente, ver as imagens, eu fico fascinado e impressionado. São projetos de casas cinematográficas, ambientes sustentáveis, objetos totalmente fora do que estamos acostumados a ver, protótipos de produtos, além de trabalhos de feras em ilustrações, em moda, em trabalhos manuais, etc.

Não sei quanto a você, meu caro leitor, mas quando eu olho alguma coisa que atrai a minha atenção, eu fico pensando se eu seria capaz de fazer algo parecido ou mesmo reproduzir aquele projeto. Porém, sendo conhecedor de todos os meus dons artísticos, aposto que se colocassem na minha frente o mesmo material que um artista utilizou, o resultado, obviamente, não chegaria nem perto da obra criada por um artista de verdade. Então, é melhor eu me colocar no meu lugar, escolher alguns dos projetos que mais me chamaram a atenção e prestigiar – sentindo aquela pontinha de inveja. Ou, quem sabe, compartilhando muitos deles com você no nosso portal.

 Sem dúvida esse é um dos melhores visto até agora, o designer Fabian van Sprecklsen transformou um varal comum em uma linha elétrica e os prendedores em pássaros. A ideia parece simples e meio óbvia, mas nunca tinha visto um modelo parecido. Bem legal!







Já pensou em ter fogão, geladeira, pia e máquina de lavar roupa em um mesmo objeto. Ainda não existe, mas o protótipo já está pronto e causando alvoroço em todo o mundo.









 
 
Não me pergunte como funciona, mas o cara que fez isso é um gênio, colocar o sabonete inteiro e sair espuma embaixo é simplesmente fantástico, a invenção veio do Japão – o que já diz tudo. 
 
 
 
 
 
 

Repare no pé da mesa, lembrou de algum objeto específico? Você acreditaria se eu falasse que antes de se transformar neste pé-de-mesa, o objeto fazia parte de um instrumento musical? Pois é, a partir de cortes de um bumbo de uma bateria criaram um pé; olha o charme que ficou.






Sou Thales Bormann, estagiário do Portal Decoração, e estou disposto a tentar desenvolver algum dote artístico. Se você tem algum caminho que eu possa trilhar ou alguma dica infalível, me escreva em portaldecoracao1@editoraonline.com.br , enquanto aguardo seu contato, fico aqui imaginando que alguma luz no fim do túnel há de surgir. A foto que ilustra esse texto representa um cantinho de oração, de confissão e foi tirada por Sidney Doll.

Muitas casas e histórias

Cubículos que forçosamente deixam a família mais unida; amplos cômodos com alguns tantos metros quadrados; espaços na medida ideal. Já tive a oportunidade de morar em muitas casas, que, a rigor, sempre foram apartamentos. Morar é admitir um espaço como parte da sua vida, do seu cotidiano.

Posso dizer que a minha história tem vários endereços. Entre os cantinhos marcantes da minha infância carioca, está uma escrivaninha feita de madeira clara e ferro verde, que oportunamente se transformava em loja de ursinhos de pelúcia nas brincadeiras de criança.

Também havia uma varanda, sempre ornada com plantas e flores cultivadas por minha mãe, onde eu frequentemente ensaiava passos de balé (a vizinha do prédio da frente me reconheceu anos depois por conta desses episódios). Espaço na memória não falta para a temida poltrona do castigo, que me engolia quando minha mãe me punha sentada para pensar nos erros.

Já adolescente, pelo bem ou pelo mal, eu pude participar da composição dos ambientes de uma nova casa – que ainda hoje é meu lar em Vitória, Espírito Santo. Incentivada por meu pai, pintei a cama de azul com bolinhas brancas (ela não existe mais!). Ele fez uns nichos em forma de caixas de madeira e pregou-as na parede, que tinha tom de lilás. Essa casa ainda tem cheiro de família.

Atualmente, divido um apartamento de três quartos, em São Paulo, com três amigas e uma cachorra, todas arquitetas – à exceção do animal, claro, embora eu desconfie que ele já seja capaz de usar uma trena, tamanha a convivência. Costumo dizer que saí no lucro em relação a ter uma casa com design e bom aproveitamento do espaço – pelo menos no campo dos projetos, já que a renda familiar ainda não nos permite fazer todas as aquisições ideais (exemplo é o simpático pedaço de madeira que assumiu a função de suporte para televisão – sem ironia; eu gosto dele).

Improvisos à parte – que podem até ser uma saída estilosa –, considero dois ambientes o coração de nosso lar: o sofá e a mesa composta por quatro banquinhos. São nesses lugares onde as quatro se encontram para falar sobre o dia, contar novidades, fazer fofoca e algumas piadinhas comumente sarcásticas. Na parede em frente à porta social, está a marca registrada do apê, deixada por um artista amigo das arquitetas. Uma mulher geométrica e misteriosa em tons de verde feita em grafite preenche toda a superfície. Dali, ela faz questão de dar as boas vindas para quem chega. Nós também.

Meu nome é Patrícia Galleto, sou a nova repórter da revista Casa & Decoração. Você poderá acompanhar meu trabalho já na edição de aniversário, em setembro. Por sinal, está ficando linda! Ah, o nome do artista que fez o grafite na minha parede é Renato Pontello. Seus contatos são (27) 9845-8686; www.flickr.com/renatopontello

Os meus? (11) 3393-7777 ou casaedecoracao@editoraonline.com.br

Pé de feijão para chamar de meu

Mudar de casa é sempre uma oportunidade de repensar a vida. Iluminar e arejar todos os cômodos, cantos e armários do lugar que deixa, e fazer o mesmo no local para onde se vai. Esse movimento gera os mesmos efeitos dentro da gente – ainda que essa não seja nossa vontade, a psique acessa aqueles compartimentos há anos esquecidos; e isso é muito bom, afinal, não pode haver quartos abandonados na casa da alma.

Passei por todo esse processo nas últimas semanas, e posso dizer que foi muito proveitoso colocar essa roda para girar. Entre um turbilhão de coisas materiais e imateriais que foram descartadas, regatadas ou redirecionadas, tive oportunidade de olhar para minhas plantas de uma forma como há muito não fazia.

Quando saí da casa da minha família para essa ultima casa onde morei, não tinha nem um pé de feijão para chamar de meu. A falta que isso fez foi instantânea: nem todas as cortinas, tapetes, enfeites, mantas e enxovais do mundo poderiam dar a atmosfera de lar a uma casa sem plantas, principalmente quando se vive numa cidade tão excessivamente urbanizada e cimentada como São Paulo.

Aos pouquinhos, fui resolvendo o problema. De primeira, decidi cultivar ervas aromáticas ligadas à proteção, como arruda, guiné, manjericão, abre-caminho, espada-de-são-jorge, pimenta, comigo-ninguém-pode, alecrim e alfazema. Além de dar uma energia gostosa à minha casa, eu sempre recorria ao “macumbal” (apelido bem-humorado que eu dei para os canteiros que tinham essas plantas) para pegar um temperinho para a comida, ou tomar aquele banhão de limpeza energética depois de uma semana difícil. Também guardava as podas dessas plantas para secá-las e queimar como incenso. Devagar fui somando flores como o lírio-da-paz e o antúrio, e medicinais, como cânfora e guaco.

A recente mudança para um apartamento a princípio me preocupou. Achei que não iria conseguir acomodar tudo, que elas não teriam oferta suficiente de luz, e mil outros empecilhos. Acabei tendo que me desfazer apenas do guaco, que é uma trepadeira, e não teria por onde se desenvolver. Quanto às outras, fiz uma pesquisa básica sobre iluminação e as distribuí na sala, cozinha, área de serviço e até no banheiro, conforme as necessidades de luz de cada uma. Descobri muita coisa legal nas pesquisas. E recomendo a mesma atitude para você.

Sou Ângela Arraya, repórter dos Guias de Plantas, Flores e Frutas e da revista de Pilates da On Line Editora. No Portal Decoração, você encontra uma matéria bem completinha sobre quais espécies você poderá manter em casa e as condições ideais para elas. Clique aqui para ler. A foto que ilustra este post é de Sidney Doll.

Quer comentar alguma coisa comigo ou pedir alguma dica sobre plantas, escreva para angelaarraya@editoraonline.com.br

Na ponta do lápis

Imóveis estão caros, pelo menos em São Paulo, onde moro. Quando iniciei a minha busca, há cerca de três anos, procurava um apartamento relativamente novo, com cerca de 100 m2, próximo ao metrô, na faixa dos 100 mil reais. Hoje, eu sei: impossível. O jeito foi abrir mão da metragem, da economia e da pressa, e controlar a ansiedade enquanto o novo apartamento era construído com previsão de entrega para o longínquo ano de 2010.

Mas, como todos nós sabemos, o tempo voa. Mesmo assim, juro que me deu um frio na barriga quando recebi o convite para visitar a unidade prontinha, finalizada, no mês passado. Maior ainda foi o choque ao me deparar com aqueles 80 m2 fragmentados em minicômodos que, pelados, sem um móvel, pareciam bem menores do que o anunciado na planta. Veja pelo lado bom, pensei, quanto menor a metragem, maior a economia. Sim, porque se vocês pensam que a quitação de um apartamento significa o fim das dívidas, enganam-se. Estima-se que os gastos com acabamentos e móveis correspondam, no mínimo, a 50% do valor do imóvel.

Ao sair de lá, comecei a rascunhar os primeiros orçamentos de assoalhos, móveis, luminárias, eletrodomésticos e constatei que não teria fôlego para concretizar todas as ideias que havia projetado na minha cabeça, nos mínimos detalhes, durante o período de obras. Diante disso, a solução seria me mudar com o que tinha e fazer as alterações aos poucos, de acordo com as necessidades surgidas durante a vivência e a minha realidade financeira. Lindo; mas prudência e calma, apesar de invejadas, definitivamente, passam longe da minha personalidade.

Foi quando me apresentaram umas redentoras linhas de créditos oferecidas por algumas instituições. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, por exemplo, têm propostas muito interessantes de financiamento, com parcelas a perder de vista, e, mais, com débito inicial previsto para seis meses após a assinatura do contrato. É fato que os juros deixam tudo mais caro, mas, se este é o único caminho possível para ver meu sonho de morar bem realizado, e rápido, vamos às dívidas... com moderação!

Sou Adriana Fricelli, redatora da revista Casa & Decoração. Certa vez, fiz uma reportagem sobre por que contratar um profissional para guiar a obra pode ser bastante interessante. Clique aqui para acessar! A foto que ilustra este post foi feita por Sidney Doll.
Quer falar comigo? adrianafricelli@editoraonline.com.br

Peixe dentro d'água

Cresci na companhia de revistas de decoração por todos os lados e acompanhando minha mãe em alguns de seus projetos como decoradora – até a um motel eu já fui. Não era à toa que ela me levava para ver seu trabalho, afinal, um dos desejos dela era o de que uma de suas filhas fosse arquiteta para trabalhar no “negócio da família”.

Quando fui convidada a trabalhar na On Line Editora (esta é minha primeira semana) no segmento de decoração, vi aquele sorriso irônico do destino, dizendo em seguida: “você rodou, rodou e finalmente voltou pra casa”.

Durante muitos anos, senti uma inquietude por mudanças, novas experiências e aprendizados constantes, era uma cigana. Saí de casa com 14 anos, morei em várias cidades diferentes, já quis estudar medicina, já quis ser diplomata... Mas, decoração, não! Não que eu não gostasse do assunto - aliás, adorava ficar folheando as revistas, desenhando projetinhos e imaginando a casa que teria um dia -, mas é aquela coisa de adolescente que quer se descobrir sozinho, contraria as vontades dos pais e tenta caminhar na direção oposta. E eu fui longe, gente! Meus pais moram no Tocantins e olha onde eu vim parar: São Paulo.

Hoje sou jornalista e sinto que encontrei meu lugar no mundo. Adoro esta cidade grande, amo meu trabalho e dou muito valor a toda a caminhada que fiz pra chegar até aqui. Durante esse tempo, sempre morei em lugares “temporários”, me mudei muitas vezes e a única coisa que ainda não encontrei foi o meu cantinho, do meu jeito... Trabalhar com o tema decoração, além de ser prazeroso e algo que está em minhas raízes, tem sido muito inspirador. Espero aprender cada dia mais para não apenas ajudar as pessoas a morar melhor, mas também para me ajudar quando eu finalmente encontrar meu lugar, meu “aquário” – e cá pra nós, minha bateria de cigana já se esgotou.

Ah, e minha mãe está superfeliz comigo trabalhando com a área e acho que pude contribuir para aumentar ainda mais a felicidade da minha grande peixe e mestra, afinal minha irmã mais nova já faz arquitetura... E seremos felizes para sempre.

Sou Renacha Batista e, como viram, entrei no Portal Decoração para ajudar a trazer a melhor informação sobre arquitetura e decoração para você. Logo mais espero incluir mais textos no blog contando sobre minha jornada no mundo da decoração. A foto que ilustra este post foi feita por Sidney Doll, em um projeto do arquiteto Ricardo Caminada.

Quer fazer contato? Escreva para portaldecoracao@editoraonline.com.br ou ligue (11) 3393-7755. Um enorme abraço!

Obrigado, mãe

Caros amigos do esporte, sejam bem-vindos. Não, você não entrou no blog errado. Seu navegador ainda está no Blog da Redação do Portal Decoração. Você deve estar se perguntando por que este louco começou o post assim. Já explico.

Desde pequeno, eu sempre gostei de assistir a todas as modalidades. Quando colocamos TV por assinatura em casa, tentei entender e acompanhar o futebol americano e até disputei alguns jogos defendendo as cores do São Bernardo Cougars.

Apesar de nunca ter tido contato com o tema de decoração anteriormente, abracei a oportunidade de entrar no Portal Decoração sem pestanejar. Pois, apesar de sempre ter direcionado minhas atenções para os lances e placares do futebol, reconheço que a vida também se faz com outras coisas. E viver bem também é respeitar a diferença que os espaços, a decoração e o mobiliário podem fazer. Por isso que, quando comecei aqui, me lembrei imediatamente de uma certa pessoa.

Me lembrei de uma pessoa que insistentemente mudava a posição dos sofás e estantes da sala a cada quinze dias para tentar obter mais conforto e espaço para todos. Depois era a parede pintada com uma cor diferente das demais para conferir o destaque a algum quadro ou à TV. E juntos sempre falávamos do dia em que ia sobrar um dinheiro para comprar as benditas prateleiras que organizariam minhas toneladas de revistas e jornais.

É, mãe, os anos passaram e algumas coisas mudaram. Não podemos mais estar o tempo todo juntos, mas cada vez que vou para sua casa, sempre dá para perceber alguma coisa diferente, um mínimo ajuste que seja. Eu tenho certeza de que carrego um pouco disso comigo e é especialmente nessa nova experiência que estou desfrutando, que posso perceber o quanto esse olhar é importante.

Obrigado, mãe. É esse teu espírito inovador, migrante, persistente e observador que carrego comigo nesse novo mundo que eu estou conhecendo e gostando.

Eu sou Tiago Muniz, estagiário do Portal Decoração e estudante de jornalismo. Corintiano, de Santo André, com sangue baiano e português correndo nas veias. Prefiro a posição de constante aprendiz a supor que já sei de tudo. A foto de Ricardo Novelli retrata o conforto desembaraçado entre mãe e filha, um sentimento inconfundível

Gostou do post? Não gostou? Fique à vontade para deixar um comentário aqui no post ou me escrever em portaldecoracao2@editoraonline.com.br. Um abraço!

Feng Shui ao seu alcance

Sempre que pensamos em reformar um canto da nossa casa ou ela toda, temos a preocupação de deixá-la, além de bonita, harmoniosa.

Mas o que seria, afinal, essa tal “harmonia” na decoração? Até pouco tempo atrás, eu acreditava que seria só combinar cores, formas e, claro, manter tudo no lugar.

Mal sabia que estava certa. Segundo o Feng Shui, técnica chinesa de harmonização do lar, o equilíbrio pode ser alcançado se utilizarmos essas ferramentas a nosso favor. Ou seja, ela afirma que, se lançarmos mão do bom-senso e priorizarmos a organização no nosso dia a dia, podemos conquistar a felicidade em todos os setores de nossas vidas: relacionamentos, trabalho, saúde, amigos, espiritualidade, criatividade, prosperidade, sucesso e família.

Quando entrei na On Line Editora, iniciei meu trabalho como repórter da revista Feng Shui em Casa. Foi um grande desafio. Escrever sobre uma filosofia milenar não é nada simples. Enquanto um consultor me dava explicações sobre a melhor forma de atrair bons fluidos para o lar, outro me dizia o que jamais fazer; pois, segundo a sabedoria chinesa, nossa casa é como um espelho, e pode refletir tanto o bem quanto o mal, só depende de nós.

Para transmitir essas e outras informações de forma segura para o leitor, comecei a ler livros sobre o assunto, a assistir palestras, até que não resisti e fiz alguns cursos. Sim, deixei-me levar pela magia do Feng Shui e me apaixonei pela técnica.

Enquanto acompanhava os nossos fotógrafos nas sessões de fotos das casas que apresentamos na revista e entrevistava os moradores, ficava me perguntando por que essas pessoas eram tão felizes e especiais? O que elas tinham de incomum?

Com o passar do tempo, percebi que nem sempre possuíam um móvel de design ou uma decoração totalmente afinada com a tendência, mas tinham a certeza de que ali era o seu refúgio, o seu lar. E por quê? A resposta estava em cada peça decorativa escolhida, em cada cor estampada na parede, em cada quadro pendurado. E, principalmente, em cada sorriso que confirmava a satisfação de ver tudo em seu lugar e de que todo objeto tinha mais que um valor material, pois continha uma história, normalmente cercada de amor e de lembranças felizes.

Eu me chamo Vanessa Moura e sou repórter da revista Casa & Ambiente Bebê atualmente, mas durante muito tempo garimpei projetos em que a harmonia energética era a força motriz de lares saudáveis e felizes para publicar na revista Feng Shui em Casa. A foto é de Mônica Antunes, em um projeto da designer de interiores Adriana Scartaris, que é estudiosa da técnica chinesa
Pode mandar suas dúvidas ou sugestões para meu email, que é vanessamoura@editoraonline.com.br, quando quiser.

Engatinhando

Sabe aquela sensação de um friozinho na barriga? Aquela dúvida de não saber se suas escolhas darão certo? O que vai acontecer com você já que, afinal, você já tinha um futuro definido e tudo caminhava tranquilamente?

Quando me contaram que eu faria parte do Portal Decoração, essas foram as primeiras sensações que eu tive. Confesso que fazer parte do Núcleo de Decoração da On Line Editora me assustou um pouco no início; até começar a trabalhar aqui, nunca tinha tido nenhum contato com esse mundo, que estava prestes a se abrir para mim. Porém arriscar faz parte da minha personalidade, e não poderia deixar passar essa oportunidade.

É estranho, mas na vida as coisas acontecem de um jeito que nunca esperamos, fazemos milhares de planos e na hora “H” tudo acontece diferente, e mais uma vez fui surpreendido. De maneira positiva, confesso.

Eu vi o portal nascer. E o mais legal é que participei do nascimento dele. Fazer parte deste projeto me dá impressão de que eu sou um de seus pais. E, assim como um bebê, que no começo precisa do máximo da nossa atenção, no portal é preciso estar atento a todos os detalhes, aprender e compreender a rotina dele e como é o seu funcionamento: não estamos falando de um teste, mas de uma coisa real, que acontece dia após dia.

Agora “nosso filho” começa a engatinhar e a querer andar com as próprias pernas. Esse é só o começo, temos um longo caminho a percorrer ainda, mas espero que ele não tenha limites e alcance o mundo. Essa é a vontade de todo pai, ver seu filho se tornar bem sucedido. E com a gente não poderia ser diferente.

Sou Thales Bormann, estagiário do Portal Decoração, jornalista em formação. Topei o desafio de fazer este ser o maior e melhor lugar para você descobrir um jeito de viver melhor em sua casa. E tenho me dedicado diariamente a isso. Na foto clicada por Sidney Doll, a mãe embala seus dois filhos no gostoso quintal de casa: protegendo e cuidando deles assim como fazemos com o nosso recém-nascido Portal Decoração

Escreva para mim pelo portaldecoracao1@editoraonline.com.br. Será um prazer responder ao seu contato.

Prazer em produzir

Certa vez, os editores da revista Casa & Decoração me convidaram para, em parceria com minha amiga Mariângela Pagano, especialista em Feng Shui, produzir três ambientes em estúdio que revelassem com beleza e design o poder da técnica chinesa. Essa produção trouxe outras perspectivas para mim e me revelou aspectos muito interessantes da minha atuação como designer de interiores.

O primeiro foi o lúdico, por permitir que as ideias fluam livremente – o morador é, na verdade, o leitor da revista que a gente não conhece direito, mas sabe que adora decoração. Assim, podemos brincar com as opções que são garimpadas, propor layouts, discutir, mergulhar nas perspectivas dos repórteres e suas pautas. Interagir, principalmente, com o fotógrafo, que procura captar o melhor ângulo do ambiente que você criou com carinho.

Esse lado lúdico tem a ver com o comportamento das pessoas para realizar uma tarefa em um prazo curto, com recursos reduzidos e com mil referências na cabeça. É um grande desafio, uma imensa responsabilidade, mas um enorme prazer porque tudo é feito com alto-astral.

O segundo aspecto é profissional, por contribuir, dentro da minha especialidade, na elaboração das fotos de ambientes que estampam páginas de uma revista. A criação de ambientes para atender um sonho é sempre um grande prazer. Ter este ambiente fotografado por uma revista é o desejo de qualquer profissional, principalmente se a revista for uma referência na minha profissão.

O último, pessoal, pois há uma intensa alegria em ver as fotos publicadas e saber que alguns leitores – quem sabe muitos! – olharam para aquelas imagens e identificaram seu sonho. E minha contribuição, quando produzo um ambiente em estúdio ou de uma casa real, é só uma: ajudar os leitores da revista a realizar, com uma inspiração conjunta, o que sempre sonharam para si mesmos.

Meu nome é Cida Moraes, sou designer de interiores e uma amiga da equipe de Casa & Decoração. Fui capa da edição 19, no mês de março de 2009 e, desde então, venho colaborando com projetos que crio para as matérias da revista. A foto da capa é de Sidney Doll, com quem adoro fotografar meus projetos
Se precisar de uma orientação, escreva-me: contato@studiocidamoraes.com.br

Em casa de ferreiro...

Recentemente, estava procurando um cartão especial para o dia das mães e, entre as milhares de opções melosas, achei uma bem divertida. Na capa dizia: “Mãe, já que hoje é o seu dia, prometo arrumar o meu quarto até o próximo dia das mães!!!”. E, dentro dele, havia a seguinte mensagem: “Mas, até lá, parabéns pelo seu dia!”. Ela riu horrores quando entreguei, porque, de fato, o meu quarto vive constantemente sendo atingido por “katrinas” e “tsunamis”.

A decoração dele, então, tem um estilo arrojado e bem definido: nada com nada ou tudo com tudo, como preferir. O mais interessante é a multifuncionalidade de cada elemento. A minha escrivaninha, por exemplo, em cerejeira bastante old fashioned, virou armário, devido à quantidade de roupas que costuma abrigar.

Mas o insight apareceu ao ver todo o divertimento de minha mãe, pois lá estava a grande ironia: passo boa parte do meu dia avaliando projetos de quartos lindos, muito bem arrumados e cheios de porquês para a existência de tal móvel, estrutura ou objeto de decoração estar em tal lugar... E, ao chegar em casa à noite, tenho que desbravar o meu próprio quarto, quase que com uma peixeira para poder “ter o descanso dos justos”. (risos)

Mas, quer saber? Amo o que faço e fico feliz em contribuir indiretamente para que as pessoas tornem suas casas ainda mais bonitas e aconchegantes, porque acredito que um ambiente agradável reflete em nosso estado de espírito. No entanto, a casa mais charmosa de todas é aquela que nos faz feliz, é aquele cobertorzinho velho que a gente se apega, mesmo rasgadinho e sem combinar com os lençóis de um milhão de fios que provavelmente só usaremos em “dia de visita”.

Meu nome é Daniela Espinelli, sou repórter das revistas Quartos & Closets e Decoração & Lazer. A foto é de Sidney Doll

Se quiser tirar alguma dúvida, não deixe de me escrever ou ligar: danielaespinelli@editoraonline.com.br; Tel.: (11) 3393-7777

Dia de open house

É como finalizar uma grande reforma na casa toda - fachada, instalações elétricas e hidráulicas, piso, móveis... - e marcar um open house para inaugurar a nova decoração. Então, a gente prepara tudo para receber os amigos. Passa na confeitaria para comprar quitutes, deixa os melhores vinhos à mão e investe com carinho nas flores e mimos cheirosos para receber bem quem virá para a festa.

A sensação de reformular um site, ampliando seu alcance e capacidade de conteúdo, agregando mais pessoas e suas criações é tão gostosa quanto a de estar em uma casa de cara nova. Nós da redação do Núcleo de Decoração da On Line Editora estamos fazendo isso faz um tempinho. Planejamos tudo com cuidado, organizamos o calendário, ouvimos os pedidos dos nossos leitores, as sugestões dos arquitetos colaboradores, as críticas da nossa equipe de redatores, fotógrafos e produtores para deixar o Portal Decoração ao gosto da maioria. E, finalmente, temos um espaço na rede para mostrar o que sabemos fazer bem: informação para a arquitetura e decoração - mas de um modo completamente novo, em um terreno ideal, próprio para ampliar os muros de nossa casa; e da sua também.

O site www.casaeambiente.com.br, que era da revista Casa & Decoração, se tornou o Portal Decoração para agregar mais conteúdo e ideias de como transformar a casa em um espaço de aconchego e realização de sonhos. Grande parte do conteúdo das revistas que você sempre gostou e acompanhou estará aqui: Casa & Ambiente Bebê, Quartos & Closets, Feng Shui em Casa, Salas & Livings, Decoração & Estilo Casa, entre os mais de 30 títulos de arquitetura e decoração que a On Line Editora publica há anos. Sem contar as matérias exclusivas que a equipe do Portal Decoração fará para você. E todas muito especiais. É que, com o portal, temos a chance de interagir mais com você, apostar em novas mídias, produzir vídeos, promover bate-papos, fazer coberturas de eventos em tempo real, trabalhar de maneira ainda mais colaborativa, são tantas as metas que temos... Este post seria insuficiente para relatar os detalhes. As mudanças serão notadas com o tempo e você vai nos ajudar a melhorar nossa proposta a cada dia de interação. Em alguns meses, teremos o maior conteúdo on line sobre arquitetura e decoração do País.

O Portal Decoração pretende ser essencialmente colaborativo, portanto há espaço para suas dúvidas (que serão esclarecidas pelos profissionais colaboradores), as fotos de suas casas, os seus garimpos decorativos, os vídeos de passo a passo que você quer compartilhar com a gente. Se a ideia for bem legal, vamos, sim, mostrá-la a todos que nos visitarem. Queremos que você utilize este espaço como uma ferramenta para descobrir a maneira que mais se aproxima do seu jeito de morar bem e viver melhor.

Diariamente, você terá um conteúdo novíssimo para navegar, inclusive nos fins de semana. Matérias, notícias, comentários, eventos, coberturas de feiras, mostras exposições etc. Enfim, vale favoritar o nosso Portal Decoração, nos acompanhar no Twitter, Orkut, Facebook, Blogspot, You Tube e, logo, logo na nossa comunidade virtual.

Bem, não posso me estender mais por agora. O open house já começou e eu deixei alguns crostinis no forno - consegue sentir o aroma? Acho que tem gente batendo à porta, o que me remete a uma reflexão: "seria à toa que nosso site tem a palavra 'portal' como nome?" Acredito que não.

É por esse portal que queremos uma entrada triunfal - não nossa, mas sua - com direito a um capacho vibrando em letras maiúsculas a maior mensagem que temos para você: BEM-VINDO.

Tudo isso para você voltar sempre.

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Sou Romulo Osthues, repórter e redator responsável pelo conteúdo do Portal Decoração. Produzi matérias e reportagens para a revista Casa & Decoração por dois anos, para a qual, hoje, ainda contribuo com a coluna Ecodécor. A foto é de Sidney Doll, colaborador da revista Casa & Decoração.
Quer falar comigo? romulo@editoraonline.com.br; (11) 3393-7777